CDU PEDE A PS QUE QUEBRE SILÊNCIO
O líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu hoje durante uma ação de campanha no Porto “uma diminuição de impostos para que os empresários possam ser libertados deste esmagamento fiscal” determinado pelo PS, sustentou. O líder centrista já tinha chamado a atenção para este “choque fiscal”, mas agora disse-o em defesa dos bares e discotecas, um setor que tem acompanhado “com especial cuidado e atenção”. ‘Chicão’ ainda propôs, entre outras medidas, “renegociar o PRR para triplicar as verbas afetas à iniciativa privada”.n O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, acusou ontem o PS de estar “a fugir” ao “apelo direto” da CDU para acordo depois das eleições de 30 de janeiro. Numa ação de campanha em São Bartolomeu de Messines, o dirigente comunista insistiu numa resposta do PS que diga “claramente se recusam ou não a convergência com a CDU”. João Oliveira justifica a tentativa de acordo com os socialistas com o objetivo de travar um Governo de direita e encontrar soluções para os problemas do país. No entanto, também considera que os socialistas definiram “como objetivo retirar deputados à CDU” e rematou “que fuga ao desafio do PS encaixa na estratégia de tentar obter uma maioria absoluta”, já pedida por António Costa. O cabeça de lista pelo círculo de Évora mostrou-se confiante com o trabalho desenvolvido pela CDU no distrito e disse não estar preocupado com a possibilidade de falhar a eleição pela primeira vez desde 2005, deixando a decisão aos portugueses.n A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, defendeu hoje, durante uma ação de campanha em Portimão, que “o voto útil não vai ser um voto à esquerda ou à direita” mas “em partidos que têm programas que dão resposta aos desafios”. Para a líder dos ambientalistas, “votar na bipartidarização PS/PSD não serve os interesses do país”, vincou. Sousa Real também desvalorizou as sondagens, que considera que “nunca têm espelhado o resultado que depois o PAN obtém”, preferindo salientar que “tem sido muito gratificante estar na rua” e ouvir as preocupações das pessoas.n