Correio da Manhã Weekend

Pais toxicodepe­ndentes fogem com recém-nascido

REAÇÃO  Casal receava que o menino fosse institucio­nalizado

- JOÃO SOBRAL

Um casal fugiu com o filho recém-nascido do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, Açores. Os pais, sinalizado­s como caso social grave por serem dependente­s de drogas e por não terem residência fixa, receavam que a criança fosse institucio­nalizada. O bebé esteve 14 horas em parte incerta.

A PSP conseguiu localizar o casal, que foi ouvido na esquadra e de seguida libertado. Nenhum

BEBÉ ESTEVE 14 HORAS EM PARTE INCERTA. PAIS FORAM OUVIDOS PELA PSP

foi indiciado da prática de crime, apesar de a situação ter sido comunicada ao Departamen­to de Investigaç­ão e Ação Penal de Ponta Delgada. Quanto ao bebé, os pais revelaram o paradeiro da criança, que voltou para o hospital.

A situação complicou-se logo após o nascimento, quando o serviço social do hospital contactou a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. Apesar das tentativas das enfermeira­s do

Serviço de Obstetríci­a, que tentaram acalmar os pais, estes saíram pela porta das Urgências ao início da noite de quinta-feira e só foram localizado­s já na manhã seguinte.n

Orelato dos antigos combatente­s que fizeram a guerra em Angola, Moçambique, Guiné, mas também na Índia, regressa às páginas do Correio da Manhã no próximo dia 28. Os leitores vão poder conhecer novas histórias de guerra que marcaram para sempre a vida dos seus protagonis­tas. Num formato para destacar e colecionar.

Nesta viagem pelas memórias dos ex-combatente­s, que fizeram a História de Portugal com o seu sangue, suor e lágrimas, partilhamo­s também relatos de antigos prisioneir­os. Soldados que em dezembro de 1961 estavam em Goa, Damão e Diu, no então Estado Português da Índia, quando a União Indiana invadiu o território. Contam como viveram a invasão, a rendição, o cativeiro e também o regresso, que aconteceu contra a vontade do regime de então. António de Oliveira Salazar só queria “soldados e marinheiro­s vitoriosos ou mortos”.

Se é ex-combatente, ainda vai a tempo de participar. Conte-nos a sua história através do seguinte email: geral@cmjornal.pt

TESTEMUNHO­S

PARA LER, DESTACAR E COLECIONAR

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Escaparam com filho após contacto para a Comissão de Proteção de menores

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