Biden diz que invasão russa pode começar em fevereiro
ALERTA O presidente dos EUA fez o alerta em telefonema ao homólogo ucraniano CRÍTICAS Zelensky acusa os EUA de alimentarem o pânico
Opresidente dos EUA informou o homólogo ucraniano de que a Rússia pode iniciar a invasão da Ucrânia em fevereiro. Em conversa telefónica com Volodymyr Zelensky, o presidente Joe Biden terá sublinhado “a clara possibilidade” de que o avanço russo aconteça no mês que se inicia já na terça-feira. Mas Zelensky tem posição diferente e não gostou do alerta, criticando mesmo os EUA por, em sua opinião, alimentarem o pânico quando, de facto, “não há tanques nas ruas”.
De acordo com a Casa Branca, Biden “reafirmou a prontidão dos EUA e dos seus aliados de responderem de forma decisiva se a Rússia invadir a Ucrânia ainda mais”. Recorde-se que em 2014 a Rússia anexou a Crimeia e apoiou os nacionalistas ucranianos que desde essa altura controlam duas regiões industriais do Leste do país.
Zelensky agradeceu o alerta mas mostrou-se insatisfeito, dizendo mesmo que o pânico está a prejudicar a economia do país. “A situação não está mais tensa do que antes”, disse, “não há tanques nas ruas, mas os media dão a impressão de que estamos em guerra. Não precisamos deste pânico”.
O alerta de Biden para a iminência da guerra surge depois de os EUA entregarem uma resposta escrita às propostas russas para acalmar tensões, resposta que, segundo Putin, “ignorou a questão crucial”. Em causa está a recusa de Washington de garantir que a Ucrânia não entrará na NATO. Para Putin, isso revela de novo que a NATO viola o princípio básico dos acordos com a Rússia, a saber, que “ninguém deve reforçar a sua segurança à custa de outros países”.
O MNE russo enviou mensagem menos pessimista, mas igualmente crítica. “Não queremos guerras. Mas também não queremos que os nossos interesses sejam ignorados”, afirmou Sergei Lavrov.n
ALERTA SURGE DEPOIS DE RESPOSTA NEGATIVA DOS EUA A EXIGÊNCIAS RUSSAS
PUTIN CONDENOU EUA
POR IGNORAREM QUESTÃO DA EXPANSÃO DA NATO
RÚSSIA ACUSA NATO DE NÃO RESPEITAR ACORDOS FIRMADOS NO PASSADO