“Andei à bulha com o meu marido, não reage”
Depois de ter entrado no café para pedir ajuda, Sandra ainda hesitou em ligar para os meios de socorro. Só após muitas insistências dos donos do café é que a mulher fez o telefonema para os bombeiros. “Andei à bulha com o meu marido e ele não reage”, disse a arguida na altura. Quando foi ouvida pela Polícia Judiciária do Porto no processo, a mulher alegou que nunca quis matar o companheiro. Justificou que apenas foi buscar a faca para o ameaçar e assim conseguir reaver o dinheiro. A arguida, que trabalhava numa fábrica de conservas, explicou que tinha o hábito de esconder dinheiro do companheiro. Manuel esteve muito tempo desempregado e recebia o rendimento mínimo. Era a arguida que geria as finanças em casa e por dia dava cinco euros ao companheiro. À data dos factos, o homem fazia trabalhos como jardineiro.n
ARGUIDA GERIA FINANÇAS EM CASA E DAVA 5 EUROS POR DIA AO COMPANHEIRO