Correio da Manhã Weekend

“Andei à bulha com o meu marido, não reage”

-

Depois de ter entrado no café para pedir ajuda, Sandra ainda hesitou em ligar para os meios de socorro. Só após muitas insistênci­as dos donos do café é que a mulher fez o telefonema para os bombeiros. “Andei à bulha com o meu marido e ele não reage”, disse a arguida na altura. Quando foi ouvida pela Polícia Judiciária do Porto no processo, a mulher alegou que nunca quis matar o companheir­o. Justificou que apenas foi buscar a faca para o ameaçar e assim conseguir reaver o dinheiro. A arguida, que trabalhava numa fábrica de conservas, explicou que tinha o hábito de esconder dinheiro do companheir­o. Manuel esteve muito tempo desemprega­do e recebia o rendimento mínimo. Era a arguida que geria as finanças em casa e por dia dava cinco euros ao companheir­o. À data dos factos, o homem fazia trabalhos como jardineiro.n

ARGUIDA GERIA FINANÇAS EM CASA E DAVA 5 EUROS POR DIA AO COMPANHEIR­O

 ?? ??
 ?? ?? Sandra Dias foi levada pelas autoridade­s na noite do crime. À Polícia Judiciária alegou que nunca quis matar o companheir­o e apenas pretendia ameaçá-lo
Sandra Dias foi levada pelas autoridade­s na noite do crime. À Polícia Judiciária alegou que nunca quis matar o companheir­o e apenas pretendia ameaçá-lo

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal