CONCERTO CUSTA 74 MIL EUROS
Mais uma polémica ameaça atingir as Forças Armadas. Desta vez são os fuzileiros que, involuntariamente, estão no ‘olho do furacão’. Tudo terá começado com um pedido ‘sui generis’ da casa militar da Presidência da República ao comandante naval: para que nas comemorações do próximo 10 de Junho, em Braga, os Fuzileiros abandonem a sua marcha em passo de corrida, e adotem a marcha do Exército. A razão de ser deste bizarro pedido (nunca o corpo de Fuzileiros marchou de outra maneira que não fosse em passo de corrida em cerimónias oficiais) não terá sido explicada, nem tão-pouco se sabe se o pedido teve a concordância do Presidente da República, que vai celebrar o Dia de Portugal em Londres e Andorra, mas a perplexidade instalou-se na Armada e no Corpo de Fuzileiros. A maioria considera que o tal pedido não terá acolhimento ao nível das chefias superiores
Recorde-se que este é o segundo incidente, em menos de um ano, com os militares, depois de, no passado dia 24 de outubro, aquando das comemorações do Dia do Exército, ter existido uma alegada ordem para proibir os paraquedistas de entoarem o seu cântico tradicional durante o desfile. Na ocasião, o ministro da Defesa, Gomes Cravinho, e o Chefe de Estado-Maior do Exército, general José Nunes da Fonseca, foram vaiados em Aveiro, por paraquedistas na reserva.n
O Banco de Portugal, liderado por Mário Centeno, vai oferecer um concerto a Lisboa por ocasião dos 175 anos da instituição: custo do evento é de 74 mil euros.
DOS PARAQUEDISTAS, AGORA É O DESFILE DOS FUZILEIROS