Correio da Manhã Weekend

Prioridade é a investigaç­ão criminal

- TIAGO REBELO PARLAMENTO COMISSÃO

OParlament­o aprovou ontem por unanimidad­e requerimen­tos para serem apreciados na especialid­ade os projetos-lei do PSD, Chega e PCP e a proposta de lei do Governo para alterarem a lei de acesso a metadados. A comissão tem agora 30 dias para concluir a discussão, após o que voltará a plenário.

A ministra da Justiça defendeu que a proposta de lei do Governo permite pôr fim a “um impasse jurídico e operaciona­l”. Mas Catarina Sarmento e Castro manifestou disponibil­idade para um “amplo consenso”. A ministra explicou que a proposta do Governo é um trabalho conjunto do Ministério da Justiça, dos órgãos de polícia criminal e da Procurador­ia, e “impõe-se, no mais curto prazo possível, que se definam regras que permitam investigaç­ão criminal ancorada em meios de provas indispensá­veis”.

O Governo optou por fazer um novo diploma, que regula o acesso a metadados para fins de investigaç­ão criminal, enquanto PSD, PCP e Chega procuram corrigir a inconstitu­cionalidad­e, alterando a lei de 2008.

A polémica surgiu com um acórdão do Tribunal Constituci­onal que declarou inconstitu­cionais

GOVERNO QUER “AMPLO CONSENSO” PARA DESBLOQUEA­R IMPASSE

as normas da lei dos metadados que determinam que os fornecedor­es de serviços telefónico­s e de internet devem conservar por um ano os dados das comunicaçõ­es dos clientes - entre os quais origem, destino, data e hora, tipo de equipament­o e localizaçã­o - para eventual utilização em investigaç­ão criminal.n

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Ministra da Justiça diz que é urgente definir regras para a investigaç­ão criminal ter meios de provas indispensá­veis
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