Biden quer proibir espingardas de assalto
APELO “Quantos mais massacres estamos dispostos a aceitar?”, questionou o Presidente
OPresidente Joe Biden apelou ontem ao Congresso para proibir a venda de espingardas de assalto como as que foram usadas nos recentes massacres numa escola do Texas e num supermercado de Nova Iorque.
“Por amor de Deus, porque é que um cidadão comum precisa de uma arma capaz de disparar dezenas de balas em segundos?”, questionou Biden, lembrando que estas armas têm um impacto devastador. “Em Uvalde, os pais tiveram que reconhecer os corpos dos filhos através de amostras de ADN. Estamos a falar de crianças de nove e dez anos. Basta!”, sublinhou o Presidente, acrescentando: “Quantos mais massacres estamos dispostos a aceitar?”. Além da proibição da venda de espingardas de assalto, Biden pediu ainda ao Congresso para banir os carregadores de alta capacidade, reforçar a verificação de antecedentes criminais e psicológicos dos compradores de armas e acabar com a imunidade legal dos fabricantes, permitindo que sejam processados pelas mortes e destruição causadas pelas armas que vendem.
Biden garantiu ainda que estas medidas não visam acabar com o direito de posse de armas nos EUA. “Respeito a cultura, as tradições e as preocupações dos donos de armas que cumprem a lei”, afirmou.n
BIDEN GARANTIU QUE NÃO QUER ACABAR COM O DIREITO DE TER ARMAS