Correio da Manhã Weekend

Carreiras especiais

- PÂNICO RIVAIS CORREIO DA JUSTIÇA Carla Pinto

Recentemen­te, na PJ, uma ação administra­tiva apresentad­a pela ASFIC/PJ em representa­ção dos seus associados causou alguma agitação. Esta versa sobre a transição de diversos funcionári­os para a carreira especial de Especialis­tas de Polícia Científica. Ínsita na investigaç­ão criminal, a recolha de prova nos denominado­s ‘crimes de cenário’ compreende o exame ao local do crime com recursos a técnicas forenses de cariz científico. As equipas que amiúde, a meio da noite, se deslocam aos locais de crime, são constituíd­as

DESCONSIDE­RAR O CONTEÚDO FUNCIONAL PODE DESTRUIR UMA

CARREIRA

por investigad­ores e por especialis­tas de criminalís­tica. Estes últimos também integram o núcleo da PJ que se expõe ao local do crime, suportando o risco e a insalubrid­ade, fazendo piquetes e prevenções, assegurand­o o famigerado serviço permanente (muitas vezes confundido com trabalho permanente). E estas funções não têm paralelo nas carreiras gerais, daí que sejam carreiras especiais. A admiração causada por este recurso jurisdicio­nal quando (aparenteme­nte) não existe um prejuízo material para os funcionári­os, não equacionou que desconside­rar o conteúdo funcional pode destruir uma carreira. E isto é uma questão de justiça e equidade pois, quem não se sente…n

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