Salto em incumprimento
Oprimeiro-ministro anda a viajar pela Europa há dois meses e meio. Estranho. Se António Costa fosse uma figura imprescindível da constelação europeia e se o estado do nosso Estado não inspirasse cuidados, uma pessoa tinha de reconhecer essa fatalidade. Mas Costa é uma figura menor do clube, como se viu na sua resistência ao pedido de adesão da Ucrânia à UE, prontamente desautorizada por Macron,
PERANTE OS SARILHOS
DA PÁTRIA, COSTA JÁ PREPARA O SALTO
EUROPEU
Scholz e Draghi. Além disso, será preciso lembrar que os sarilhos da pátria deviam convidar à permanência?
Costa talvez veja as coisas de outra forma. Os juros da dívida sobem. O ‘escudo’ prometido pelo BCE para proteger os países vulneráveis ainda não convenceu inteiramente os ‘mercados’. Donde é preciso acautelar o futuro: não do País, muito menos do PS, mas do próprio António Costa. Tentar o salto não custa.
Ou, melhor dizendo, até custa. Mas a factura, se vier, não será para ele.n