Villas-Boas, o seu herdeiro natural? Tirem daí o sentido
OFC Porto, como os demais clubes portugueses, precisa de vender jogadores. De preferência, vendê-los para o estrangeiro de onde vêm os milhões que permitem comprar outros jogadores para depois os vender por mais milhões. É esta a roda dos pobrezinhos do futebol português. Os adeptos não gostam de ver as suas pérolas postas no mercado, mas é a vida. Pinto da Costa sabe que os adeptos do FC Porto não gostam da ideia de ver sair Vitinha, seja lá por que preço for, e sabe que não há receita mais eficaz para distrair os adeptos do que atirar-se ao Benfica e aos seus inimigos. Não espantou, de facto, que o presidente do FC Porto tenha dado a venda de Darwin como exemplo da voracidade inglesa, mas já espantou, e muito, que o presidente do FC Porto tenha apontado para André Villas-Boas como um sujeito que se vendeu ao dinheiro inglês quando assinou pelo Chelsea a 8 dias do início da época no Dragão. Villas-Boas, o seu herdeiro natural? Não parece, não parece nada.n