Rejeitado vinga-se a murro
CASO Agressor aterrorizou a vítima durante 10 meses
Asimples recusa em manter um relacionamento amoroso fez uma mulher, de 53 anos, residente em Tomar, passar por um verdadeiro inferno às mãos do homem rejeitado, que durante 10 meses a perseguiu e agrediu em várias ocasiões. O agressor, de 62 anos, foi condenado a quatro anos de prisão efetiva por um crime de perseguição agravada, sete de ofensa à integridade física qualificada, dois de dano e ainda um crime de furto.
O agressor e a vítima conheceram-se em julho de 2020, tornando-se amigos. A partir do momento em que a mulher rejeitou um envolvimento mais profundo, o homem passou a persegui-la em locais públicos, como cafés e pastelarias, e a dirigir-se à sua casa, onde entrou várias vezes após arrombar a porta e a ameaçar de morte. Em várias ocasiões, a mulher foi assistida no Hospital de Tomar depois de ser espancada à bofetada, murro e pontapé pelo arguido, que, apesar das sucessivas queixas e intervenções da PSP, manteve o comportamento até
PORMENORES
Gravidade dos atos
Apesar de o cúmulo jurídico das penas ser inferior a cinco anos, o coletivo de juízes do Tribunal de Santarém decidiu não suspender a execução da pena de prisão ao agressor, tendo em conta a gravidade dos atos tresloucados praticados pelo homem.
Prisão domiciliária
O arguido foi ainda condenado a pagar à vítima uma indemnização cível de 3855 euros e está proibido de a contactar por qualquer meio. Está preso em casa, com vigilância eletrónica, enquanto a decisão do tribunal não transita em julgado.
abril de 2021. Os episódios vão desde constantes telefonemas ameaçadores à vandalização e à destruição do carro da mulher, tudo por vingança.n