Estrela e Santos ganham metropolitano em 2023
OBRAS r Ruído, vibrações resultantes das escavações e poeiras são maiores impactos junto da população CIRCULAR r Linha Verde passará a ser circular e Amarela deixará de ir ao Rato
Arrancam no próximo ano as obras no Metro de Lisb o a de c o ns t r uç ão de mais dois quilómetros de linha e das estações da Estrela e de Santos. Revela o Estudo de Impacte Ambiental - que está em consulta pública até 22 de agosto - que o custo do projeto é de 266 milhões de euros e implica obras durante quatro anos. Estarão concluídas em 2023.
ESTAÇÃO DA ESTRELA FICARÁ A 54 METROS DE PROFUNDIDADE
A freguesia da Estrela será a mais afetada pelo impacto dos trabalhos. Ruído, vibrações resultantes das escavações e poeiras serão os maiores transtornos para a população. Afim de minimizar os efeitos negativos serão colocadas barreiras protetoras.
Para concretizar o projeto no espaço de quatro anos haverá também condicionantes à circulação de peões, bem como à circulação de elétricos e mesmo de comboios na Linha de Cascais. A estação da Estrela será construída a 54 metros de profundidade. A de Santos varia entre os 16 metros na zona sul e os 32 metros mais a norte.
As obras realizadas à superfície serão junto da Escola Secundária Pedro Nunes, do antigo hospital militar da Estrela, do Instituto Superior de Economia e Gestão e do quartel do Regimento de Sapadores de Bombeiros.
O prolongamento será entre as estações do Rato (Linha Amarela) e do Cais do Sodré (Linha Verde). Dois novos viadutos serão construídos no Campo Grande para transformar a Linha Verde numacircular, obra que irá agravar o ruído na zona. A mudança visa atrair mais nove milhões de passageiros para a rede. Umadas consequência sé a Linha Amarela passara terminar nas Telheiras e não no Largo do Rato.