Jovem em risco de perder dedo
ACUSAÇÃO r Família que fisioterapia piorou problema na mão esquerda
Inês Castelhano, de 16 anos, vive em desespero há quatro anos por causa de um dedo partido numa aula de Educação Física, na escola, em Ovar. A aluna foi assistida nas urgências do hospital de Santa Maria da Feira mas o dedo da mão esquerda encostou à palma e a jovem perdeu a autonomia para fazer as mais simples tarefas diárias.
Depois de quatro anos de consultas e fisioterapia, o hospital apresenta como única solução a amputação do dedo. A jovem frequenta a escola de infantes e cadetes dos Bombeiros do Concelho de Espinho e receia não poder concretizar o sonho de ser bombeira.
“Há negligência médica no tratamento da minha filha. Durante dois anos e meio, a Inês fez fis io te rapia e nunca houve qualquer melhoria. Pelo contrário, o dedo acabou por re c olher totalmente” diz ao CM Sandra Silva, mãe da jovem. “Pedi reuniões com os responsáveis do hospital, apelei a tudo, mas nunca resolveram o problema da minha filha e sei que há soluções médicas”, garante.
Inês Castelhano sofre diaria- mente com as dores e com a incerteza. “A minha filha chora e pergunta-me todos os dias se vai poder concretizar o sonho de ser bombeira. Como mãe, não sei o que lhe responder, não me conformo que a única solução seja amputar o dedo” lamenta Sandra, que ajuda a filha em necessidades primárias como vestir-se. O CM contactou o hospital de Santa Maria da Feira, que não prestou qualquer esclarecimento.
MENOR TEM O SONHO DE SER BOMBEIRA E TEME NÃO O PODER CONCRETIZAR