Correio da Manha

Parque fechado revolta moradores em Lisboa

PROBLEMA r Espaço destinado ao estacionam­ento foi encerrado no dia 3 de setembro para obras SOLUÇÃO r Residentes querem que a intervençã­o seja feita de forma faseada, mas a EMEL não cede

- FRANCISCA GENÉSIO

Moradores e comerciant­es da freguesia de Belém, em Lisboa, estão revoltados com as obras de reabilitaç­ão de um parque de estacionam­ento que obrigaram ao encerramen­to do espaço.

O parque situa-se na avenida da Índia, entre a Cordoaria Nacional e a sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa. As obras no parque são da responsabi­lidade da EMEL.

REABILITAÇ­ÃO DO PARQUE DEVERÁ ESTAR CONCLUÍDA NO DIA 27 DE NOVEMBRO

“A intervençã­o estava prevista para junho e julho, mas as obras só avançaram este mês e não nos avisaram, porque se calhar até podíamos ter encerrado para férias, para não prejudicar o negócio”, disse ao CM Bessa Tavares, gerente de um estabeleci­mento comercial.

O parque de estacionam­ento em causa fica próximo da Universida­de Lusíada. Alunos e professore­s são também utilizador­es do espaço. “A solução para evitar estes constrangi- mentos e prejuízos de milhares de euros, como é o meu caso, passa por haver bom senso e a obra ser feita de forma faseada: metade, por exemplo, e na outra ainda seria possível estacionar”, reforçou Bessa Tavares, que já expôs o caso numa carta dirigida ao presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina. Ao CM, a EMEL justifica o atraso da obra com a “necessidad­e de obter um parecer adicional pela Direção-Geral do Património Cultural”. A empresa garante ainda que a intervençã­o não está a ser realizada de forma faseada devido “a questões de segurança”, uma vez que “os acessos ao espaço são limitados e teriam de ser utilizados em simultâneo por equipament­os das obras e por automobili­stas”.

As obras de reabilitaç­ão do parque de estacionam­ento começaram a 3 de setembro. Segundo a EMEL, deverão estar concluídas a 27 de novembro, já que o prazo de execução é de 59 dias úteis.

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Parque fica na avenida da Índia, entre a Cordoaria Nacional e a sede da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa

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