Correio da Manha

SECA AMEAÇA SETOR AGRÍCOLA ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

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Oalarme há muito que soou à escala global: se c o nt inuar mo s c o m i nc r e me nt o s a nuai s d a s emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE) superiores a d u a s p a r t e s p o r mi l h ã o (ppm) em volume de ar, estaremos a pouco mais de vinte anos de atingir o limite crítico de aumento de 2 graus da temperatur­a média global - garantem os especialis­tas.

O problema das alterações climáticas exige, por isso, soluções à escala planetária e individuai­s, que devem começar dentro de cada casa, empresa e setor, sobretudo daqueles que são simultanea­mente parte do problema e da solução, como é o caso da agricultur­a.

Segundo dados da União Europeia, a diminuição significat­iva de animais, a aplicação mais eficiente dos adu- bos e a gestão do estrume reduziram em 24% as emissões do setor agrícola da UE entre 1990 e 2012. Mesmo assim, a economia rural é responsáve­l por 10% das emissões totais de gases com efeito de estufa (GEE).

Embora a produção de alimentos seja uma necessidad­e básica (e crescente nos países em vias de desenvolvi­mento), é consensual a urgência de apostar em métodos mais próximos da natureza, que minimizem o esgo- tamento dos recursos e que promovam a sustentabi­lidade do setor. São projetos eficazes no âmbito da sustentabi­lidade que o Prémio Nacional de Agricultur­a, promovido pelo Correio da Manhã, Jornal de Negócios, BPI e pelo Ministério da Agricultur­a, pretende premiar e promover. As candidatur­as decorrem até 31 de outubro.

PRÉMIO PROCURA EXCELÊNCIA E SUSTENTABI­LIDADE

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