Fascismo 4-4-2
No dia em que começa oficialmente a recolha de assinaturas para a constituição do CHEGA, o novo partido político de que sou o primeiro subscritor, escrevo em minha defesa. Este estado de coisas não pode continuar em Portugal. Qualquer ideia nova e assertiva é imediatamente rotulada como perigosa e extremista, como se a democracia fosse um feudo de alguns iluminados. Se a isto se juntar um comentador que gosta e discute futebol na televisão, então não há hipótese: é uma espécie de fascismo futebolístico. Como diria um grande amigo meu, um fascismo 4-4-2.
O que é que a prisão perpétua tem de fascista? Será assim tão incompreensível que alguém que cometeu crimes como os de Pedro Dias ou o esquartejamento da pequena Joana passe o resto da vida atrás das grades, mesmo beneficiando de um esquema de revisão de 25 em 25 anos? É justo que matar 50 pessoas tenha a mesma pena do que matar 2 ou 3? O que é que a castração química tem de extremista? Será que não vemos a elevadíssima taxa de reincidência que existe neste tipo de crimes? Qual é a outra solução? Deixar os predadores saírem da prisão, em fim de condenação ou pena suspensa, e desejar boa sorte às nossas crianças?
O que é que tem de racista dizer que há problemas de subsidiodependência em algumas minorias – especialmente a etnia cigana? Acaso será mentira? É deixar o problema subsistir para sempre, sem exigir quaisquer critérios de igualdade? Ou a igualdade é só para quem trabalha e paga impostos?
Impor o trabalho obrigatório para os presos é exagerado? Não vivem à conta