CATARINA MARTINS GARANTE QUE O BE TEM FORÇA PARA FAZER PARTE DE UM GOVERNO.
LÍDER r Catarina Martins traça 5 eixos das reformas estruturais e deixa bicada “cordial” a Costa REVELAÇÃO r Governo esteve em risco de cair por causa de proposta de descida da TSU dos patrões
Ao segundo dia de convenção nacionaldo BE, Catarina Martins disse ao que vinha: “Não perguntem se queremos fazer parte do próximo governo. Temos a certeza que teremos a força para fazer parte de umgoverno quando o povo quiser.” A coordenadora bloquista traçouos 5 eixos dareformaque o BE defende, acenoucomanacio- nalização da banca e da energia e elogiou a importância dos acordos escritos . Pelo meio, não esqueceu da ausência de referências ao Bloco no discurso de encerramento do congresso do PS e deixou uma bicada com “cor- dialidade” a António Costa.
Catarina Martins frisou que o desafio para as legislativas passa por defender um compromisso com o povo. “Trabalharemos para que esse governo exista”, destacou traçando as linhas que defende. A primeira é a defesa do SNS, através de uma nova lei de bases “que não pode passar de 2019”. Depois, a defesa da demografia, com o reforço dos sa- lários das mulheres. Catarina Martins também não esqueceu os transportes públicos e o combate à corrupção. Depois, veio a proposta mais polémica: a nacionalização da banca e do setor energético.
A líder do BE fez também uma revelação insólita quando afirmou que “houve um momento em que a legislatura esteve em risco”, quando o Governo acor- dou com os parceiros a subida do salário mínimo para 557 euros e depois, em concertação social, aceitou a proposta dos patrões de descida da TSU das empresas. “Não podíamos aceitar e é por isso que gostamos dos contratos assinados.” Catarina Martins deixou também um desabafo curioso: negociar com tantos ministros é às vezes tarefa para ganhar o céu.”
LÍDER DO BLOCO DEIXA AVISO PARA 2019: GOSTA DE ACORDOS ESCRITOS