PJ reconstitui morte de guarda
DILIGÊNCIA r Recriada formação de tiro na qual morreu Carla Amorim
APolícia Judiciária já fez a reconstituição da formação de tiro ocorrida na cadeia de Paços de Ferreira, na última terça-feira, e na qual morreu a guarda prisional Carla Amorim, atingida, acidentalmente, com uma bala disparada por um formador.
A investigação está a cargo da secção de homicídios. E foram inspetores que na quinta-feira, dia em que a mulher, de 32 anos, foi sepultada no cemitério de Mesão Frio, de onde era natural - residia em Baião – se deslocaram à carreira de tiro da prisão de Paços de Ferreira para recordar os passos que conduziram à morte da guarda prisional. Esta diligência será fundamental para perceber o que aconteceu.
A morte de Carla Amorim ocorreu durante uma formação de tiro, organiz ada p e la Direção-Geral dos Serviços Prisionais . A guarda prisional dispôs-se em fila com os outros formandos, enquanto todos ouviam um módulo sobre as condições de segurança da pistola calibre 9 mmHK. Carla Amorim recebeu a arma com o cano virado para a própria. O guarda principal Oliveira, do Grupo de Intervenção e Segurança Prisional (GISP), ex-militar, que tem cerca de 50 anos e muito tempo de experiência como formador de tiro, terá pensado que a pistola não tinha munições e carregou no gatil ho . P o r é m, restava ainda uma bala na câmara da pistola e Carla Amorim foi atingida no peito. Apesar de ainda ter sido assistida por equipas médicas do Hospital de Penafiel e pelos bombeiros, a guarda prisional acabou por morrer .
GUARDA PRISIONAL MORREU ATINGIDA POR BALA DE PISTOLA NO PEITO