MINISTÉRIO PÚBLICO EXIGE CADEIA PARA VIÚVA ROSA E AMANTE
Diz que mulher planeou crime e António ajudou
OMinistério Público já respondeu aos recursos de Rosa Grilo e do amante, António Joaquim, que pediam à Relação de Lisboa para serem libertados. Ambos recusam a autoria do crime que vitimou o triatleta, Luís Grilo, em junho passado, o que continua a não convencer a investigação a cargo da Polícia Judiciária. O MP insiste que quem planeou o homicídio foi Rosa, mas que o amante a ajudou desde o primeiro momento. Os investigadores admitem mesmo que tenha sido o funcionário judicial a disparar.
Sabe o CM que o Ministério Públic o e nte nde que ne s ta fase os indícios estão fortalecidos. E dizem mais: que há agora mais provas do que havia na data da prisão, nos últimos dias de agosto.
Para a investigação também as constantes cartas de Rosa Grilo mostram que a mulher tudo fará para ocultar o crime. E que a versão dos ‘angolanos assassinos’ não tem qualquer credibilidade.
António Joaquim entende o contrário. Diz mesmo que nada tem que ver com o homicídio e que não sabia que Rosa tinha roubado uma arma de sua casa. D e p o i s , v a i mai s l o n ge : a amante nunca lhe contou que o marido tinha morrido, tendoo convencido de que aquele desaparecera quando tinha ido treinar de bicicleta.
O Ministério Público, que tem até ao final de fevereiro para acusar o casal, garante ainda que os indícios são sufic ie nt e s p ar a que ambos s e mantenham presos. O móbil do crime, diz a investigação, assentava em dinheiro. Queriam receber os seguros de vida que Luís tinha feito meses antes. Pretendiam também refazer a vida em conjunto e não tomaram cuidados extraordinários a esconder o crime porque pensavam que o corpo nunca seria encontrado. Luís Gr ilo fo i ab ando nado numa zona de caça.
INVESTIGAÇÃO DIZ QUE AGORA TEM MAIS PROVAS DO QUE À DATA DA PRISÃO ANTÓNIO JOAQUIM AFIRMA QUE DESCONHECIA MORTE DO MARIDO DA AMANTE