E a China?
Na recente reunião do G20, na Argentina, pareceu que este grupo informal de países desenvolvidos pouco mais terá produzido do que a habitual ‘fotografia de família’. De facto, o que de mais relevante aconteceu terá sido o encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da República Popular da China, Xi Jinping, em termos que, sendo ainda pouco conhecidos, não terão sido particularmente amistosos.
Foi esse mesmo presidente Xi Jinping que passou agora em Portugal, em visita de Estado (o modelo mais importante de visitas oficiais). A estratégia de Pequim é simples: a afirmação da China no Concerto das Nações. Esse objetivo abrange a vários níveis, mas o que a China tem em vista atualmente é associar a uma ampla expansão comercial uma forte dinâmica financeira, estimulada por um sólido crescimento económico. Ora, num mundo onde a maioria dos países anseia por capitais frescos, esse tipo de ‘mecenato’ é mais do que bem-vindo. No entanto, começam a surgir, quer na União Europeia quer nos Estados Unidos, preocupações dado que o volume de investimentos estratégicos que aquela política move pode ameaçar a soberania dos contemplados. Eis a questão!
GOVERNO DE PEQUIM
QUER AFIRMAR O PAÍS NO CONCERTO
DAS NAÇÕES