Correio da Manha

“QUERO SEMPRE FAZER MELHOR”

CANTORA ABRIU UM NOVO MUNDO COM A PRIMEIRA GUITARRA

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Já alguma vez tinha t i d o u m co n ce rt o cancelado por causa do mau tempo?

[Risos] Por acaso não. Tive um concerto em Ponta Delgada, na praça da República, que esteve para ser cancelado, mas como as pessoas estavam com tanta fé lá decidimos avançar. A verdade é que no primeiro encore o palco voou com um tufão. Retomar agora esta data do Campo Pequeno, três meses depois, vai obrigá-la a reformular o espetáculo que tinha previsto inicialmen­te?

Vai ser quase a mesma coisa. A única diferença é que um dos convidados, o Jorge Palma, não vai poder estar presente por indisponib­ilidade de agenda. Vai ser substituíd­o pela Ana Bacalhau.

Como é que a conheceu?

Eu sempre gostei muito de trabalhar com ela. Lembro-me de que uma vez estava a fazer um showcase na Fnac do Chiado e houve uma pessoa que veio oferecer-me o primeiro disco de uma banda de amigos, que eram os Deolinda. Depois disso já estive em palco com a Ana em várias ocasiões, como o espetáculo que fizemos de homenagem à Joni Mitchell. E depois há quase uma afinidade académica entre nós, porque ambas somos da Faculdade de Letras.

E tirando a Ana, quem são os outros convidados?

São dois grandes amigos: o Tiago Bettencour­t e o Rui Reininho. Também anda na estrada com a digressão ‘Crónicas da intimidade de uma guitarra azul’. Que espetáculo é este? É um espetáculo a solo que aconteceu ao mesmo tempo que ia montado este concerto de carreira. Foi uma coisa meio inesperada. Há muitos anos que me desafiavam para tocar a solo, mas eu não tinha coragem. Um dia comprei uma guitarra azul [risos] e a minha agência desafiou-me logo: “Vamos lá ver agora se é com essa

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