Correio da Manha

ATUALIDADE: VIOLÊNCIA. UMA DISCUSSÃO NA CASA DE BANHO DE UM BAR, NO PORTO, TERÁ LEVADO A VIOLENTAS AGRESSÕES NA RUA.

SEGURANÇAS r Discussão entre três mulheres na casa de banho terá originado violenta agressão fora do espaço noturno VÍDEO r Imagens mostram a vítima, de 27 anos, no chão a ser pontapeada na cabeça

- ANA SILVA MONTEIRO/ /JOSÉ EDUARDO CAÇÃO NOTÍCIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEL

Uma discussão entre três mulheres na casa de banho, no interior do espaço noturno Porto Tónico, terá sido a razão que levou às violentas agressões na madrugada de domingo, na Baixa do Porto. Foi aí que o homem, de 27 anos, que surge num vídeo a ser agredido, começou uma discussão para proteger a mulher com quem é casado. Acabaram todos por serem expulsos do bar e foi já no exterior que ocorreram as agressões mais graves, que envolveram seguranças.

“As mulheres começaram a discutir na casa de banho e depois o marido de uma delas veio defendê-la e começou uma discussão com amigos das outras mulheres. Foram expulsos e, cá fora, as coisas ficaram feias. No meio daquela discussão e das agressões, acabou por cair e já no chão veio outro segurança que nem tinha nada a ver com o assunto que lhe deu o pontapé na cabeça. Isto não se faz, não é assim que se resolvem as coisas”, explicou David Dias, morador da rua de bares e que assistiu à rixa.

As agressões ocorreram pelas 5h00 de domingo e foram fil- madas por outros clientes que estavam no local. As imagens mostram o momento em que a vítima leva um soco de um vigilante, o que fez com que caísse no chão desamparad­o. De seguida, foi ainda pontapeado na cabeça por um outro segurança, que logo a seguir se afastou daquele local. O homem acabou por ficar inanimado no chão durante vários minutos. Na rixa, além do homem que filmaram a ser agredido, ficaram feridas mais três pessoas. A mulher da vítima, de 26 anos, e outros dois homens, de 24 e 26 anos. Precisaram todos de receber tratamento hospitalar.

“Entretanto as pessoas que es- tavam cá fora chamaram as autoridade­s. Tivemos medo daquilo que podia acontecer. Era só um pegar numa das muitas garrafas de vidro que estavam espalhadas pela rua e atirar que podíamos agora estar a falar de uma morte. Claro que houve mais pessoas a tentar parar as agressões e que ficaram feridas”, acrescenta David Dias.

Uma patrulha da PSP esteve no local. Além de ter falado com as quatro vítimas e outros clientes que presenciar­am as agressões, identifico­u três seguranças. Ao CM, fonte do Comando da PSP do Porto disse que, até ontem, ainda não havia nenhuma queixa formalizad­a por parte das vítimas.

ONTEM AS VÍTIMAS AINDA NÃO TINHAM PARTICIPAD­O NENHUMA QUEIXA À PSP

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