ATUALIDADE: VIOLÊNCIA. UMA DISCUSSÃO NA CASA DE BANHO DE UM BAR, NO PORTO, TERÁ LEVADO A VIOLENTAS AGRESSÕES NA RUA.
SEGURANÇAS r Discussão entre três mulheres na casa de banho terá originado violenta agressão fora do espaço noturno VÍDEO r Imagens mostram a vítima, de 27 anos, no chão a ser pontapeada na cabeça
Uma discussão entre três mulheres na casa de banho, no interior do espaço noturno Porto Tónico, terá sido a razão que levou às violentas agressões na madrugada de domingo, na Baixa do Porto. Foi aí que o homem, de 27 anos, que surge num vídeo a ser agredido, começou uma discussão para proteger a mulher com quem é casado. Acabaram todos por serem expulsos do bar e foi já no exterior que ocorreram as agressões mais graves, que envolveram seguranças.
“As mulheres começaram a discutir na casa de banho e depois o marido de uma delas veio defendê-la e começou uma discussão com amigos das outras mulheres. Foram expulsos e, cá fora, as coisas ficaram feias. No meio daquela discussão e das agressões, acabou por cair e já no chão veio outro segurança que nem tinha nada a ver com o assunto que lhe deu o pontapé na cabeça. Isto não se faz, não é assim que se resolvem as coisas”, explicou David Dias, morador da rua de bares e que assistiu à rixa.
As agressões ocorreram pelas 5h00 de domingo e foram fil- madas por outros clientes que estavam no local. As imagens mostram o momento em que a vítima leva um soco de um vigilante, o que fez com que caísse no chão desamparado. De seguida, foi ainda pontapeado na cabeça por um outro segurança, que logo a seguir se afastou daquele local. O homem acabou por ficar inanimado no chão durante vários minutos. Na rixa, além do homem que filmaram a ser agredido, ficaram feridas mais três pessoas. A mulher da vítima, de 26 anos, e outros dois homens, de 24 e 26 anos. Precisaram todos de receber tratamento hospitalar.
“Entretanto as pessoas que es- tavam cá fora chamaram as autoridades. Tivemos medo daquilo que podia acontecer. Era só um pegar numa das muitas garrafas de vidro que estavam espalhadas pela rua e atirar que podíamos agora estar a falar de uma morte. Claro que houve mais pessoas a tentar parar as agressões e que ficaram feridas”, acrescenta David Dias.
Uma patrulha da PSP esteve no local. Além de ter falado com as quatro vítimas e outros clientes que presenciaram as agressões, identificou três seguranças. Ao CM, fonte do Comando da PSP do Porto disse que, até ontem, ainda não havia nenhuma queixa formalizada por parte das vítimas.
ONTEM AS VÍTIMAS AINDA NÃO TINHAM PARTICIPADO NENHUMA QUEIXA À PSP