CULTURA&ESPETÁCULOS: MONUMENTOS. PALACETE NO PRÍNCIPE REAL, EM LISBOA, E IGREJA EM SINTRA FORAM CLASSIFICADOS.
ANÚNCIO Classificação foi conhecida ontem, após publicação em Diário da República EM CURSO Termas romanas na Baixa de Lisboa deverão estar entre as próximas elevações
Adecisão foi publicada ontem, em Diário da República: o Palacete Ribeiro da Cunha, no Príncipe Real, em Lisboa; e a Igreja da Sagrada Família, em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, acabam de ser classificados como monumentos de interesse público.
O palacete, que foi construído entre 1877 e 1879 como residência de José Ribeiro da Cunha, foi projetado pelo arquiteto Henrique Carlos Afonso e tem inspiração mourisca. Ao longo dos
PALACETE DE LISBOA FOI RESIDÊNCIA PARTICULAR. HOJE É ESPAÇO COMERCIAL
anos teve vários proprietários e funções e chegou a estar lá instalada a Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (até 2005). Desde 2013 funciona como espaço comercial.
Quanto à Igreja da Sagrada Família, ou Igreja do Bairro da Tabaqueira, que foi inaugurada em dezembro de 1965, junto ao bairro operário da Tabaqueira, em Albarraque, Rio de Mouro, sob projeto do arquiteto Jorge Viana, é um exemplo de arquitetura moderna e contou, na decoração, com a colaboração de vários artistas plásticos contemporâneos (Lima de Freitas, Maria do Carmo D´Orey, Graça Costa Cabral e Graziela Albino).
Entretanto, o Diário da República publicou ainda a abertura dos procedimentos de classificação do sítio arqueológico ‘Termas dos Cássios’ (um balneário público romano do século I antes de Cristo), na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa; e da Igreja e Mosteiro da Cartuxa de Santa Maria Vallis Misericordiae, no concelho de Oeiras, estabelecendo uma zona especial de proteção dos dois locais.