Enfermeiros sobem pressão sobre Governo
ENCONTRO r Ministra da Saúde, Marta Temido, recebe hoje os representantes dos enfermeiros
Os sindicatos dos enfermeiros dizem que se vão unir se o Governo não ceder às reivindicações nas reuniões de hoje. Emdeclarações ao CM, Emanuel Boieiro, do Sindicato dos Enfermeiros (SE), afirmou que não vão aceitar a “imposição de um diploma legal, por parte do Governo, porque isso significa a supressão da negociaç ão c o le t iva” . S e is s o acontecer, o SE apoia o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) e a Associação Sindical Portugues a dos Enfe rmeiros ( ASPE) na greve cirúrgica.
Já Lúcia Leite, presidente da ASPE, disse ao CM que vai para a reunião de hoje com a ministra da Saúde, Marta Temido, com as “expectativas muito baixas. “Se não houver um memorando assinado pelo Governo a assumir um compromisso, a greve cirúrgica continua já na sexta-feira [amanhã]”, afirmou.
Ontem, na Comissão Parlamentar de Saúde, a bastonária dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, garantiu que a greve cirúrgica, que durou desde 22 de novembro a 31 de dezembro, não colocou em perigo a vida dos doentes e que não houve sequer denúncias de violação dos serviços mínimos.
Já o presidente da secção regional Norte da Ordem dos Médicos, António Araújo, considerou que os serviços mínimos decretados para a greve cirúrgica deviam ser alargados.