Polícias apanham água com baldes
EDIFÍCIO SEDE r Infiltrações levam a que chova na esquadra como na rua
Os agentes da PSP de Almada são obrigados, diariamente, a apanhar com baldes a água de infiltrações que pinga dos tectos no local de trabalho. Segundo a denúncia sindical, há locais dentro da esquadra do Pragal (onde funciona a sede da Divisão de Almada) em que chove como na rua.
De acordo com Peixoto Rodrigues, presidente do Sindicato Unificado da PSP (SUP), esta é uma situação “que já se arrasta há meses”. “Recebemos denúncias de que foram detetados pelo menos dois pontos no interior da sede da Divisão onde cai água: em frente ao gabinete do comandante e junto à entrada da camarata dos agentes e chefes”, explicou o responsável sindical. Várias infiltrações de água no primeiro andar do edifício fazem com que comece a pingar água dos tectos.
A única solução para o efetivo policial é mesmo recorrer a baldes, para apanhar a água, e evitar que a mesma caia no chão. Fonte oficial do Comando Distrital da PSP de Setúbal, que tu- tela a Divisão de Almada, confirmou ao CM a situação, garantindo que parte dela já está resolvida: “Logo no início do ano resolveu-se a situação junto ao gabinete do comando, e a outra junto à camarata está em fase de contacto com empresas, para resolução breve”, concluiu.
Peixoto Rodrigues considera que “estes dois pesos e duas medidas na resolução dos problemas são errados”. “A juntar a esta situação, os polícias da esquadra do Pragal também não têm água quente para tomar banho devido a uma avaria na caldeira”, explica o líder sindical.
AGENTES “NÃO TÊM ÁGUA QUENTE PARA O BANHO”, DENUNCIA SINDICATO