ASSOCIAÇÃO DE CAÇADORES DEFENDE QUE USO DE MATILHAS DE CÃES EM MONTARIAS AO JAVALI DEVE SER LIMITADA.
PERIGO Durante a época da nidificação, os cães podem causar danos a espécies como o coelho bravo, lebre ou perdiz PROPOSTA Caçadores defendem medidas para reduzir número de javalis
Autilização de matilhas de cães em batidas ou montarias ao javali deve ser limitada, defende o Clube Português de Monteiros/Associação Nacional de Caça Maior. A associação é ainda favorável à adoção temporária de medidas excecionais que permitam reduzir o número de javalis, como prevenção a um eventual surto de Peste Suína Africana.
Para o diretor da associação, Nelson Neves, há “diretrizes europeias que desaconselham a dispersão dos javalis através de atos de caça que utilizem cães”. A razão para afastar os canídeos prende-se com o facto de durante a época de nidificação, eclosão e juvenilidade de todas as espécies de caça menor, na
ALARGAR O PERÍODO DE CAÇA É UMA IDEIA PARA COMBATER PRAGA
primavera e verão, a presença dos cães causa danos a espécies como o coelho bravo, lebre ou perdiz.
Para os caçadores, o “alargamento temporário do período previsto em cada mês do ano para as esperas noturnas para além daquele que vigora atualmente (8 dias antes da lua cheia, o dia da lua cheia, e o dia seguinte) seria uma forma apropriada e eficiente de diminuir as densidades de javalis não causando danos a outras espécies”. O dirigente reafirma a extrema importância da correta utilização dos selos em caça maior para “garantir a origem das peças que venham a entrar no circuito do consumo humano”.