Correio da Manha

ÁGUIA AVANÇA NA TAÇA

Erro do guardião arsenalist­a dá vantagem

- SÉRGIO PEREIRA CARDOSO JORNALISTA

BATALHA NA LUZ CHEGOU A TER TOQUES DE UMA FINAL. INTENSIDAD­E NO MÁXIMO

DESASTRADO Brasileiro contou com ajuda de Tiago Sá no tento decisivo, mas Benfica foi muito superior depois do intervalo e mereceu qualificaç­ão

Á guia em frente, à custa de um frango. O Benfica derrotou o Sp. Braga num resultado que acaba por ser justo pela superiorid­ade dos homens da Luz na segunda parte. Os minhotos até marcaram primeiro, mas a sociedade Pizzi e Carlos Vinícius deu a volta ao texto, com uma ajudinha de Tiago Sá no tento decisivo.

Este era, afinal, o encontro grande dos oitavos de final e começou por não deixar as expectativ­as defraudada­s. A turma de Sá Pinto surpreende­u em pressão alta e ia lucrando logo aos 2 minutos, não fosse o corte na hora H de Francisco Ferro.

Aos 14’, o protagonis­ta foi o mesmo, mas o desfecho completame­nte oposto. Jogada pela esquerda com cruzamento de Sequeira e o jovem central a ser o último a tocar na bola que acabou no ângulo da baliza de Zlobin. Autogolo e 0-1.

O Benfica preferiu não ficar a chorar azares e iniciou imediatame­nte a resposta. Bruno Viana foi servindo de pronto-socorro às tentativas de Pizzi em assistir Carlos Vinícius. A solução foi virar tudo ao contrário. O brasileiro segurou a bola para o português e o disparo saiu na perfeição. 1-1, nem 20 minutos.

Não pára, siga, siga. Ataque e contra-ataque, jogo disputado numa intensidad­e altíssima. O Sp. Braga criou perigo de livre e num tiro de Wilson Eduardo. Chiquinho fez melhor e acertou na baliza. Literalmen­te, o poste devolveu o remate.

Com os níveis de entrega no máximo, a agressivid­ade levou a entradas mais duras. Soares Dias teve um final de primeira parte cheio de trabalho e ouviu assobios da Luz. Apito para o descanso, tudo em aberto.

Ou parecia, pelo menos. Só que Bruno Lage está um profission­al nos discursos ao intervalo. O Benfica voltou concentrad­o e dominador, tomando conta da partida - o golo parecia tornar-se uma mera questão de tempo. Aos 55’, Pizzi e Vinícius voltaram a combinar, Tiago Sá levou, então, a melhor.

Mas do melhor ao pior foi um instante. Vinícius, solicitado por Taarabt, já tinha pouco ângulo e o remate até sai fraco - Sá deu uma ajuda e desviou a bola para a baliza. Um frango, quase autogolo, que foi decisivo.

Só aos 70’ é que reapareceu a equipa arsenalist­a. Paulinho marcou, mas em fora de jogo, e voltou a ameaçar aos 77’, já depois de Pizzi ter voltado a testar o guardião bracarense. A reação dos minhotos foi, porém, efémera, já que, até final, seria mesmo o Benfica a dispor de mais um par de grandes oportunida­des. Já não era necessário. Águias nos ‘quartos’ da Taça.

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Pizzi, endiabrado, foge à marcação de João Novais, em lance do jogo de ontem na Luz
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