Seis terroristas lusos com “paradeiro incerto”
GRUPO Dos oito acusados, há ainda um suspeito em liberdade
OMinistério Público acusou oito portugueses, que se converteram ao Islão e depois se radicalizaram ao serviço do Daesh, de vários crimes de terrorismo. Mas, dos oito, só é certo o paradeiro de um - Rómulo Rodrigues da Costa, de 40 anos, que foi detido este ano pela PJ, em Lisboa. Está em prisão preventiva na cadeia de alta segurança de Monsanto. Outro, Cassimo Turé, que foi encontrado e interrogado em
UM DOS ACUSADOS ESTÁ EM PRISÃO PREVENTIVA NA CADEIA DE MONSANTO
Portugal, está em liberdade e supostamente vive em Londres, no Reino Unido.
Contam-se assim seis terroristas portugueses “em paradeiro incerto”, apesar de ter sido deduzida acusação contra eles. Cinco estarão presumivelmente mortos, mas o Departamento Central de Investigação e Ação Penal avançou ainda assim com a acusação, por não existirem provas concretas de que, de facto, morreram na Síria. Desta forma, caso tenham fingido os óbitos para escapar às autoridades, poderão vir a ser detetados com maior facilidade, sobretudo se tentarem entrar novamente em território europeu. O outro português, Nero Saraiva, terá sido detido por forças curdas em território sírio, em março, mas não se sabe se está vivo.
A acusação abrange os seis cidadãos nacionais que integra
vam a célula de Leyton, que segundo a ‘Sábado’ se radicou em Londres. Os irmãos Rómulo, Celso e Edgar Costa integravam este núcleo, assim como outros portugueses, todos da zona de Massamá, em Sintra.