Correio da Manha

Seis terrorista­s lusos com “paradeiro incerto”

GRUPO Dos oito acusados, há ainda um suspeito em liberdade

- CLÁUDIA MACHADO

OMinistéri­o Público acusou oito portuguese­s, que se convertera­m ao Islão e depois se radicaliza­ram ao serviço do Daesh, de vários crimes de terrorismo. Mas, dos oito, só é certo o paradeiro de um - Rómulo Rodrigues da Costa, de 40 anos, que foi detido este ano pela PJ, em Lisboa. Está em prisão preventiva na cadeia de alta segurança de Monsanto. Outro, Cassimo Turé, que foi encontrado e interrogad­o em

UM DOS ACUSADOS ESTÁ EM PRISÃO PREVENTIVA NA CADEIA DE MONSANTO

Portugal, está em liberdade e supostamen­te vive em Londres, no Reino Unido.

Contam-se assim seis terrorista­s portuguese­s “em paradeiro incerto”, apesar de ter sido deduzida acusação contra eles. Cinco estarão presumivel­mente mortos, mas o Departamen­to Central de Investigaç­ão e Ação Penal avançou ainda assim com a acusação, por não existirem provas concretas de que, de facto, morreram na Síria. Desta forma, caso tenham fingido os óbitos para escapar às autoridade­s, poderão vir a ser detetados com maior facilidade, sobretudo se tentarem entrar novamente em território europeu. O outro português, Nero Saraiva, terá sido detido por forças curdas em território sírio, em março, mas não se sabe se está vivo.

A acusação abrange os seis cidadãos nacionais que integra

vam a célula de Leyton, que segundo a ‘Sábado’ se radicou em Londres. Os irmãos Rómulo, Celso e Edgar Costa integravam este núcleo, assim como outros portuguese­s, todos da zona de Massamá, em Sintra.

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Celso e Edgar Costa, irmãos, terão presumivel­mente morrido na Síria

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