CP NOMEIA 124 DIRETORES
ADMINISTRAÇÃO promove quadros, mas não revela impacto financeiro da decisão CHEFIAS para ‘Comboios Históricos’ e ‘Alta Velocidade’
DIRIGENTES INDICADOS PARA 18 DEPARTAMENTOS DA FERROVIÁRIA
Aadministração da CP fez, em duas reuniões, 124 nomeações, entre dirigentes de 1º e 2º nível. O novo quadro dirigente decorre “da fusão por incorporação da Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF)”, efetivada a 1 de janeiro de 2020, segundo deliberações a que o CM teve acesso.
As nomeações de 40 dirigentes de 1º nível (diretores e adjuntos) foram aprovadas numa reunião a 17 de janeiro e as restantes, de 2º nível e adjuntos, a 29 de janeiro. Em ambos os casos, com efeitos a partir de 1 de fevereiro de 2020.
Questionada, fonte oficial da CP esclareceu que “cerca de 90% já tinham um nível de chefia e foram reconduzidas ou nomeadas para outras funções”. Trata-se de alterações no âmbito da fusão com a EMEF e visam o “rejuvenescimento de quadros”, acrescentou.
Ao todo, estão em causa as direções e chefias de 18 departamentos na empresa liderada por Nuno Freitas, entre os quais o de Património e Obras, Segurança e Planeamento Estratégico. Há também 13 casos de acumulação de funções.
No que diz respeito a salários, a mesma fonte esclarece que ainda não estão definidas “eventuais alterações de níveis remuneratórios”. Quanto ao número de dirigentes, a empresa não esclarece se o quadro de nomeações é superior ou inferior ao anterior (CP e EMEF). Também nada esclarece quando aos custos desta reestruturação.
Com exceção da Manutenção e Engenharia, entre os departamentos com maior número de dirigentes contam-se o de Relações Internacionais e Institucionais, com três dirigentes de 1º nível e cinco de 2º nível, e o Jurídico, com dois dirigentes de 1º nível e cinco de segundo. A CP conta também com duas chefias de 2º nível, e respetivos adjuntos, para os “Comboios Históricos” e para a “Alta Velocidade”, um projeto que está na ‘gaveta’ desde 2011.
EMPRESA NÃO ESCLARECE QUAL O VALOR DOS SALÁRIOS DAS CHEFIAS