A luta continua!
Achuva não impediu o forte protesto dos trabalhadores da Administração Pública e os professores marcaram importante presença no protesto de dia 31. Os professores convergem com todos os trabalhadores nas razões da contestação: é o ‘aumento’ de 0,3% após 10 anos a zero, a falta de investimento também no serviço público de educação ou a farsa negocial com reuniões marcadas para quando já nada há a negociar. Mas os professores têm razões acrescidas para lutar: o roubo de tempo de serviço que se mantém, os bloqueios à progressão e as ultrapassagens, a precariedade que se arrasta, o en
FARSA NEGOCIAL COM REUNIÕES MARCADAS
PARA QUANDO JÁ NADA HÁ A NEGOCIAR
velhecimento que se agrava, os abusos e ilegalidades nos horários de trabalho, as condições de trabalho que não respeitam o esforço dos profissionais, o perverso regime de avaliação, o regime de gestão que promove a autocracia, o tremendo erro da municipalização… e a incapacidade negocial de um ministro que fala em avenidas de diálogo, mas não sai das valetas do monólogo. Mesmo sem as condições devidas, os professores, com o seu elevado grau de profissionalismo, têm obtido bons resultados, ainda que não se oiça uma palavra de reconhecimento e agradecimento. Mas, também, que se esperava de quem desvaloriza os atos de violência sobre estes valorosos profissionais?