Correio da Manha

ACUSAÇÃO AFIRMA TER SIDO A MULHER A DISPARAR. JUÍZA DIZ QUE, POR LAPSO, A VIÚVA NÃO FOI INFORMADA.

ALTERAÇÃO Juíza diz que foi por lapso que viúva não foi informada. A acusação diz agora que foi a mulher quem disparou contra triatleta AMANTE António Joaquim de fora do crime por decisão de juízes

- TÂNIA LARANJO/DÉBORA CARVALHO

Um mês depois de ter anunciado no Tribunal de Loures alterações à acusação pública, a juíza vem agora dizer que houve um erro informátic­o e que por esse motivo se esqueceu de anunciar uma alteração que tinha também feito à acusação pública: onde se lia que foi António Joaquim a disparar, dizem agora os juízes, deve ler-se que foi Rosa Grilo quem atirou.

A juíza dá três dias às defesas para se pronunciar­em e diz que se quiserem produzir novas provas terão de o fazer já na terça-feira, data em que o julgamento continua.

Esta alteração poderá no entanto levar Tânia Reis, que defende Rosa Grilo, a requerer novos elementos de prova que não sejam possíveis de produzir na data entretanto marcada. Designadam­ente, tentar demonstrar que Rosa não sabia manusear uma pistola 7,65 milímetros - o que sempre foi defendido pela Polícia Judiciária, que teve a investigaç­ão a seu cargo.

O Tribunal de Loures começa agora uma corrida contra o tempo, uma vez que a sentença tem de ser conhecida já em março, sob pena de Rosa Grilo ser libertada por excesso de prazos de prisão preventiva. Certo, cada vez mais, é a absolvição do amante António Joaquim. Nas alterações feitas à acusação já se tinha percebido que o amante parecia sair do ‘filme’, o que agora se confirma. A juíza diz que este nada planeou e até garante que não disparou. O tribunal prepara-se assim para condenar Rosa pelo homicídio e para dizer que esta nunca teve a ajuda de terceiros.

DADOS TRÊS DIAS DE PRAZO PARA AS DEFESAS SE PRONUNCIAR­EM

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NOTÍCIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEL

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