O PRESIDENTE DO PSD DIZ QUE “O REFERENDO NÃO ESTÁ EM CIMA DA MESA” E FALA EM VOTAÇÃO APÓS AS ELEIÇÕES.
PSD Líder social-democrata diz que se peticionários “quisessem o referendo já o tinham pedido” SOCIALISTAS PS pede “serenidade” no debate sobre a despenalização da morte assistida
Opresidente do PSD diz que “o referendo não está em cima da mesa” e que, se a questão se colocar, só pode ser após as votações dos cinco projetos de lei sobre a morte assistida. O PS pede “serenidade” no debate e o CDS assume que só votará um referendo se a iniciativa for de cidadãos.
“O referendo não está em cima da mesa, o que está em cima da mesa é uma votação no dia 20. Não há por onde fugir e não foi o PSD que a forçou”, afirmou Rui Rio aos jornalistas após um encontro com o novo líder do CDS. O presidente social-democrata diz estar “convencido de que muitas das pes
PRESIDENTE DO PSD DIZ QUE A SUA POSIÇÃO É “TENDENCIALMENTE SIM”
soas que estão a pedir o referendo, verdadeiramente não o querem”. “Se quisessem o referendo, já o tinham pedido há um ano, mas há um ano ganhou o não e não o pediram.” Rio afirma que depois das votações “logo se verá o que é que se faz e o que a sociedade quer”. “Imagine que ganha o não: imagino que os que querem referendo deixem de o querer”, ironizou, lembrando que a sua posição é “tendencialmente para o sim”. O líder do PSD disse ainda ter pedido à bancada parlamentar “elevação”, já que será dada liberdade de voto” no dia 20.
Ana Catarina Mendes, líder parlamentar socialista, fez um “apelo à serenidade do debate”, porque o assunto “é demasiado sério”, rejeitando a suspeita de votações cruzadas lançada por Manuela Ferreira Leite.
Já o líder do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos, admite a “necessidade de um debate alargado”, mas frisa que só votará a favor de um referendo se houver assinaturas suficientes da sociedade civil que obrigue à realização. E reiterou que o CDS tem um aposição pró-vida “desde a conceção até à morte natural”, daí não ter sido dada liberdade de voto à bancada.