Correio da Manha

Quebra de 97% em abril

BALANÇO Apenas 60 mil clientes em alojamento­s PERFIL Hóspedes estavam retidos ou em trabalho

- WILSON LEDO

Aatividade turística em Portugal registou uma quebra homóloga de 97% em abril, refletindo os impactos da pandemia no primeiro mês completo em estado de emergência. As unidades de alojamento nacionais registaram 60,1 mil hóspedes e 175,5 mil dormidas, o que representa uma expressão “praticamen­te nula” do setor, definiu ontem o Instituto Nacional de Estatístic­a (INE).

A entidade dá conta de um perfil diferente relativame­nte aos hóspedes neste mês de pandemia: eram “hóspedes que ficaram retidos sem possibilid­ade de regressare­m ao país de residência” ou pessoas que, “por motivos profission­ais, tiveram de se deslocar no País e pernoitar fora do local de residência”.

O setor registou receitas de 5,7 milhões de euros, uma quebra de 98,3% face ao mesmo mês de 2019. Em abril, mostra o INE, 83% das

Lis b4 o a, 5 1 mil dormidas foram registadas em abril nas unidades hoteleiras desta área metropolit­ana

unidades estiveram encerradas ou sem hóspedes.

Também ontem, o Banco Central Europeu alertou que Portugal está entre os países da Zona Euro mais expostos à redução das exportaçõe­s no setor do turismo devido à pandemia. “É estimado que os países da Zona Euro mais expostos ao impacto da pandemia em termos de exportaçõe­s líquidas de serviços de viagens sejam Chipre, Malta, Grécia e Portugal”, mostrou.

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