Correio da Manha

DESPORTO: RECEITAS.

RECEITA Se a DGS não permitir público nas bancadas na época 2020/21, o custo para as equipas da Liga é de várias dezenas de milhões de euros PLANO Prioridade é abrir os camarotes empresaria­is

- JOÃO MONIZ NOTÍCIA EXCLUSIVA DA EDIÇÃO EM PAPEL

SE A DGS NÃO PERMITIR PÚBLICO NAS BANCADAS DOS ESTÁDIOS, CUSTO PARA AS EQUIPAS É DE MUITOS MILHÕES.

Os clubes encaixam 90 a 100 milhões de euros por ano só com a entrada de público nos estádios, apurou o CM. No limite, é esse o montante que as 18 equipas da Liga podem perder se a Direção-Geral da Saúde (DGS) decidir que as bancadas continuarã­o vazias ao longo de toda a época 2020/21.

Federação (FPF) e Liga continuam a sensibiliz­ar a DGS para a importânci­a de voltar a abrir os estádios. Só que “os aspetos relacionad­os com o arranque da próxima época ainda estão em avaliação”, confirmou ao CM o organismo que gere a saúde pública. À maioria dos clubes, a demora causa indignação a que o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, tem dado voz.

DÚVIDAS SOBRE RECEITA COM BILHETEIRA AFETAM PREPARAÇÃO DA ÉPOCA

Sem saberem se haverá público a assistir aos jogos, as equipas não conseguem prever a receita, o que está a afetar a preparação da próxima época. E, através da FPF e da Liga, têm pedido à DGS que permita uma reocupação faseada das bancadas. A prioridade é reabrir os camarotes empresaria­is, que representa­m uma fatia muito significat­iva dos ganhos com bilheteira. Vários clubes, sabe o CM, porque precisam do dinheiro, estão a renovar os acordos com as empresas, vendo-se forçados a aceitar a inclusão de cláusulas que preveem a devolução da verba relativa aos jogos à porta fechada. Já a venda dos chamados cativos está suspensa.

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Futebolist­as poderão continuar a jogar na Liga portuguesa, em 2020/21, perante cadeiras vazias se a DGS assim decidir
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