EMPATE DE CAMPEÕES
LLORIS DECISIVO NOS DESCONTOS COM GRANDE DEFESA A REMATE DE CRISTIANO RONALDO
Mais de quatro anos depois, Portugal voltou ao palco onde foi feliz como nunca. E saiu com razões para sorrir. Tal como em 2016, registou-se o nulo ao fim dos 90 minutos. Sem direito a prolongamento ou à presença de Éder, ia sendo Ronaldo a garantir, nos descontos, a vitória em Paris. Teremos sempre Lisboa, para resolver na segunda volta.
Fernando Santos pediu para a equipa não temer o adversário, campeão mundial, e a resposta foi categórica. Os homens das quinas pegaram na bola e fizeram peito aos galos, com Danilo e William a controlar a casa das máquinas para o carrossel dos quatro da frente funcionar. Só faltaram as oportunidades, mas Ronaldo ia marcando, não fosse o corte de mestre de Hernández (24’) ou o desvio infeliz de João Félix (26’) num livre cruzado.
A França acordou após o intervalo, recuou Griezmann e confundiu as contas lusas. E, mais uma vez como em 2016, ergueram-se Patrício, a dizer que não a Mbappé (47’), e o seguro vitalício chamado Pepe, coadjuvado por Rúben Dias, a segurarem o período de maior investida ofensiva dos ‘bleus’.
Santos viu que o cenário piorava e atirou a energia de Diogo Jota para o encontro, o que, curiosamente, provocou a subida de rendimento de Félix e permitiu a Portugal reequilibrar o domínio de jogo. Aliás, Pepe foi o único a colocar a bola dentro da baliza, mas o lance seria anulado por fora de jogo. Perto do final, Renato Sanches ameaçou e foi Ronaldo a estar mesmo perto do golo. Valeu Lloris a segurar o empate entre os campeões da Europa e do Mundo.
ESTRATÉGIA DE SANTOS ANULOU FRENTE GAULESA. PEPE É SEGURO VITALÍCIO
CR7 NÃO MARCOU, MAS FOI INCANSÁVEL ATÉ A AJUDAR PELO AR NA DEFENSIVA
PONTO JUNTO AO RIO SENA PODE SER PRECIOSO NAS CONTAS FINAIS DO GRUPO