Perda da maioria absoluta do PS dava retaliações
As alegadas pressões de José Lopes da Mota no caso Freeport remontam a 2009, quando era presidente do Eurojust. Num encontro com Vítor Magalhães e Paes Faria, procuradores do caso Freeport, Lopes da Mota terá dito, segundo os queixosos, que o Governo de Sócrates estava incomodado com a investigação ao caso Freeport e que se o PS perdesse a maioria absoluta alguém “iria pagar caro por isso” e existiriam “retaliações”. Lopes da Mota garantiu que nunca tentou pressionar os magistrados. A sua versão não convenceu e foi condenado a 30 dias de suspensão no serviço.