Silêncio à esquerda sobre OE
O silêncio é ponto de ordem à esquerda no que toca aos avanços para a viabilização da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021. As conversas do Governo com PCP e BE resumiram-se sobretudo a chamadas e trocas de email durante o fim de semana, mas as negociações com os comunistas parecem estar mais avançadas do que com os bloquistas, o que poderá in
NEGOCIAÇÕES COM PCP PARECEM ESTAR JÁ MAIS AVANÇADAS
diciar que os socialistas têm como quase certa a abstenção do PCP para aprovar o documento na generalidade.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou ontem nos Açores que há “respostas” a dar à população que “não podem esperar” pelo próximo Orçamento do Estado, até porque este documento “não é tudo”. “É necessário que se diga que o Orçamento não é tudo nem determina tudo o que se impõe concretizar para dar resposta aos problemas com que os trabalhadores, o povo e o País se confrontam”, afirmou no Faial.
As questões laborais têm sido aquelas onde os avanços são menos significativos. “Não há um único ponto de aproximação, seja em relação a valores, seja em relação a prazos”, diz ao CM uma fonte conhecedora das negociações.