Correio da Manha

Conversa em café relançou investigaç­ão

SEGREDO Amigo disse que Brueckner confessou crime em 2008. Mas só o revelou oito anos depois

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A investigaç­ão a Brueckner nasceu de uma conversa de café. Helge Busching, que conheceu o alemão na altura em que Maddie desaparece­u, na Praia da Luz, Lagos, diz que o suspeito lhe revelou ter estado envolvido no desapareci­mento da criança, em 2008.

SABIA O NÚMERO DO TELEMÓVEL QUE ALEMÃO USAVA EM 2007

Busching, que ajudou a condenar Brueckner pela violação da norte-americana de 73 anos - roubou-lhe a câmara que ele usou para filmar o crime -, deu o nome do alemão à polícia inglesa em 2017, aquando do 10º aniversári­o do desapareci­mento da menina.

Assegura que Brueckner lhe contou, durante um festival em Espanha, quando estavam num café, ter estado envolvido no desapareci­mento. Nove anos mais tarde, depois de Busching ter sido preso por tráfico de imigrantes na Grécia, disse que queria falar com a polícia britânica. Em Atenas quando lhe perguntara­m o que pensava de Brueckner, relativame­nte a Maddie, respondeu: Culpado.

As suspeitas foram depois passadas à polícia portuguesa que conseguiu colocar o telemóvel de Brueckner nas imediações do local do crime. Foi Busching quem revelou o número que na altura o amigo usava.

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Car r i n h a usada por Bruckner quando estava na praia da Luz, em 2007

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