Correio da Manha

MP pede pronúncia de arguidos

- N.R.

A procurador­a do Ministério Público pediu ontem que os 19 arguidos que requereram a abertura da instrução do processo Éter sejam pronunciad­os por todos os crimes de que foram acusados. Em causa está a viciação de procedimen­tos de contrataçã­o pública na Turismo do Porto e Norte de Portugal ( T P NP) , c u j o p r e s i d e nt e era Melchior Moreira, também arguido, e que já chegou a estar em prisão preventiva.

Entre os arguidos que tentam evitar a ida a julgamento está um empresário e uma jurista a exercer funções no TPNP. Os mesmos pedem a nulidade das acusações. Falam em cumpriment­o de ordens superiores ou, num caso específico, que foram assinados documentos lidos “na diagonal” e dando como adquirido que foram feitos de “boa-fé”. A decisão será tomada em breve pela juíza Lígia Trovão.

A acusação envolve mais de 150 crimes de participaç­ão económica em negócio, falsificaç­ão de resultados de contratos, abuso de poder, peculato e corrupção. O processo conta com 29 arguidos.

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Melchior Moreira é arguido

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