Correio da Manha

KENNEDY LANÇOU HOMEM PARA A LUA

- JOÃO VAZ

Com John Fitzgerald Kennedy (1917-1963), a Casa Branca encheu-se de sonhos: impulsiono­u-se o combate à pobreza e pelos direitos cívicos contra a segregação racial; assinaram-se tratados de interdição de ensaios nucleares e de organizaçã­o do comércio mundial; lançou-se o Programa Apollo para levar o homem à Lua, com consequênc­ias que, 50 anos depois, ainda não se imaginam. A conquista do es

paço despoletou a informátic­a, acelerou as telecomuni­cações sem fios e o conhecimen­to em todas as ciências. O presidente Kennedy definiu o objetivo no discurso ‘Nós escolhemos ir à Lua’ a 12 de setembro de 1962. Um mês depois rebentou a crise dos mísseis instalados em Cuba pelos soviéticos e o mundo sentiu a iminência do holocausto nuclear. JFK conseguiu, porém, resolver o diferendo e criou-se uma linha telefónica direta com o Kremlin para o diálogo. O sonho virou tragédia a 22 de novembro de 1963, quando o primeiro presidente católico dos EUA foi morto a tiro, durante desfile em carro aberto em Dallas. Finou-se aos 46 anos o presidente que tinha uma mulher admirada, Jacqueline, terá sido amante de Marilyn Monroe, além de ‘starletes’ de Hollywood fornecidas por Frank Sinatra, e disse ao PM britânico Macmillan que “três dias sem sexo davam dor de cabeça garantida”.

 ??  ?? Sonho protagoniz­ado por John Fitzgerald Kennedy terminou abruptamen­te a 22 de novembro de 1963, quando o primeiro presidente católico dos EUA f oi morto a t i r o durante um desfile de carro aberto em Dallas, no estado do Texas
Sonho protagoniz­ado por John Fitzgerald Kennedy terminou abruptamen­te a 22 de novembro de 1963, quando o primeiro presidente católico dos EUA f oi morto a t i r o durante um desfile de carro aberto em Dallas, no estado do Texas

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