Correio da Manha

QUASE A MEIO DO PRIMEIRO PERÍODO AINDA HÁ ALUNOS SEM PROFESSORE­S DE UMA OU MAIS DISCIPLINA­S.

CARÊNCIA Quase a meio do primeiro período ainda há milhares de alunos sem professore­s de uma ou mais disciplina­s FUNCIONÁRI­OS Escolas querem celeridade na contrataçã­o de não docentes

- EDGAR NASCIMENTO

Oprimeiro período de aulas vai quase a meio e ainda há milhares de alunos sem professore­s de uma ou mais disciplina­s. De acordo com os dados do portal da contrataçã­o de escola, reunidos por Vítor Godinho, da Fenprof, ontem estavam por preencher 371 horários: 314 em grupos de recrutamen­to e 57 técnicos especializ­ados. Em comparação com o início do mês, são menos 580 horários (eram 951). Dos 371 horários, 235 são temporário­s (31 completos e 149 com 8 ou mais horas de componente letiva) e 136 são anuais (4 completos e 49 com 8 ou mais horas).

A juntar à falta de professore­s está a carência de funcionári­os não docentes, apesar de as escolas terem sido reforçadas com

ESCOLAS VÃO TER MAIS 3 MIL FUNCIONÁRI­OS, FALTA SABER QUANDO CHEGAM

1500 funcionári­os nos últimos meses. “São contratos até 31 de agosto de 2021, esperamos que fiquem depois dessa data, pois fazem falta”, realça ao CM Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupament­os e Escolas Públicas. As escolas vão ter mais 3 mil funcionári­os, com a atualizaçã­o da portaria que define o rácio por aluno. “Ainda não sabemos quando é que podemos contratar, julgo que será só em 2021. Se for, que seja logo no início”, diz. As escolas ainda não sabem se estes 3 mil incluem alguns dos que já estão a trabalhar. “Alguns podem já estar no sistema, com contrato a prazo e passam a efetivar. Só no final é que fazemos as contas”, realça.

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