APOIO AS EMPRESAS TRAVA DESEMPREGO
VÍRUS DESTRÓI 125 MIL POSTOS DE TRABALHO
AJUDA A QUEBRAS DE FATURAÇÃO E SUBIDA DAS DEDUÇÕES EM SEDE DE IRC
“NÃO SOMOS ROBÔS. PRECISAMOS DE AJUDA”
RELATO DRAMÁTICO DE ENFERMEIRA
DOENTES NÃO URGENTES SEM CAMAS. HOSPITAIS LIBERTAM PESSOAL E EQUIPAMENTO
RECOLHER OBRIGATÓRIO APLICADO DAS 23H00 ÀS 6H00 EM 121 CONCELHOS CIÊNCIA ESTÁ
OTIMISTA. VACINA PODE CHEGAR AINDA ESTE ANO
Oministério da Saúde determinou a suspensão da atividade não urgente nos hospitais, sempre que necessário, como medida excecional de resposta à pandemia.
A medida visa libertar os profissionais de saúde, bem como os equipamentos, para responder ao número crescente de doentes de Covid-19. E a sua aplicação incide sobre os casos que não impliquem “risco de vida”. Uma solução que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, classificou como “um balão de oxigénio” face ao número crescente de doentes nas Unidades de Cuidados Intensivos.
“O que se está a fazer com este despacho é garantir esse nível de preparação, através da articulação das Administrações Regionais de Saúde, para que possam articular esta resposta em rede”, referiu António Lacerda Sales, ontem, na conferência de imprensa em que atualiza os dados da evolução da pandemia no País.
Para garantir uma maior eficácia na gestão das camas hospitalares foi criado um sistema designado por “camas em tempo real”, anunciou, em comunicado, o Ministério da Saúde. Uma gestão centralizada a cargo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
O objetivo é deslocar os doentes de hospitais saturados para unidades com menor pressão. O transporte de doentes entre hospitais será assegurado pelo INEM. Já a avaliação do número de camas disponíveis será feita diariamente e visa evitar ruturas na resposta – é efetuada numa primeira fase ao nível regional e, posteriormente, entre regiões. A evolução da pandemia, refere o comunicado, pode determinar o “o recurso a camas do serviço de medicina de unidades prestadoras de cuidados de saúde do setor privado e social”. Entretanto, o Estado – através da ARS Norte – e a CUF Porto anunciaram acordo para tratar doentes Covid-19. Os casos simples custarão 1969 euros, os graves ficarão a 12 861 euros. Também o grupo Lusíadas Saúde anunciou ontem que está a preparar hospitais do Porto e de Braga para ajudar o SNS.
GOVERNO SUBLINHA QUE A MEDIDA É “UM BALÃO DE OXIGÉNIO”
ACSS SERÁ RESPONSÁVEL PELO NOVO PROJETO ‘CAMAS EM TEMPO REAL’