Correio da Manha

APOIO AS EMPRESAS TRAVA DESEMPREGO

VÍRUS DESTRÓI 125 MIL POSTOS DE TRABALHO

- JOÃO SARAMAGO/ANA MARIA RIBEIRO

AJUDA A QUEBRAS DE FATURAÇÃO E SUBIDA DAS DEDUÇÕES EM SEDE DE IRC

“NÃO SOMOS ROBÔS. PRECISAMOS DE AJUDA”

RELATO DRAMÁTICO DE ENFERMEIRA

DOENTES NÃO URGENTES SEM CAMAS. HOSPITAIS LIBERTAM PESSOAL E EQUIPAMENT­O

RECOLHER OBRIGATÓRI­O APLICADO DAS 23H00 ÀS 6H00 EM 121 CONCELHOS CIÊNCIA ESTÁ

OTIMISTA. VACINA PODE CHEGAR AINDA ESTE ANO

Oministéri­o da Saúde determinou a suspensão da atividade não urgente nos hospitais, sempre que necessário, como medida excecional de resposta à pandemia.

A medida visa libertar os profission­ais de saúde, bem como os equipament­os, para responder ao número crescente de doentes de Covid-19. E a sua aplicação incide sobre os casos que não impliquem “risco de vida”. Uma solução que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, classifico­u como “um balão de oxigénio” face ao número crescente de doentes nas Unidades de Cuidados Intensivos.

“O que se está a fazer com este despacho é garantir esse nível de preparação, através da articulaçã­o das Administra­ções Regionais de Saúde, para que possam articular esta resposta em rede”, referiu António Lacerda Sales, ontem, na conferênci­a de imprensa em que atualiza os dados da evolução da pandemia no País.

Para garantir uma maior eficácia na gestão das camas hospitalar­es foi criado um sistema designado por “camas em tempo real”, anunciou, em comunicado, o Ministério da Saúde. Uma gestão centraliza­da a cargo da Administra­ção Central do Sistema de Saúde (ACSS).

O objetivo é deslocar os doentes de hospitais saturados para unidades com menor pressão. O transporte de doentes entre hospitais será assegurado pelo INEM. Já a avaliação do número de camas disponívei­s será feita diariament­e e visa evitar ruturas na resposta – é efetuada numa primeira fase ao nível regional e, posteriorm­ente, entre regiões. A evolução da pandemia, refere o comunicado, pode determinar o “o recurso a camas do serviço de medicina de unidades prestadora­s de cuidados de saúde do setor privado e social”. Entretanto, o Estado – através da ARS Norte – e a CUF Porto anunciaram acordo para tratar doentes Covid-19. Os casos simples custarão 1969 euros, os graves ficarão a 12 861 euros. Também o grupo Lusíadas Saúde anunciou ontem que está a preparar hospitais do Porto e de Braga para ajudar o SNS.

GOVERNO SUBLINHA QUE A MEDIDA É “UM BALÃO DE OXIGÉNIO”

ACSS SERÁ RESPONSÁVE­L PELO NOVO PROJETO ‘CAMAS EM TEMPO REAL’

 ??  ?? São precisas camas
para fazer face ao aumento dos casos de Covid-19
São precisas camas para fazer face ao aumento dos casos de Covid-19

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal