Correio da Manha

Suspeitas de homicídio em desapareci­mento

CASO João Vicente, de 51 anos, deixou de ser visto a 10 de setembro, após passar pelo seu armazém

- SOFIA GARCIA

APJ de Lisboa está a tratar como homicídio o desapareci­mento de um empresário de Torres Vedras. João Vicente, de 51 anos, foi visto pela última vez a 10 de setembro, no armazém para onde ia mudar a sua gráfica. Saiu cedo de casa, em Sarge, e foi de moto até ao local. Falou com o responsáve­l pela obra no edifício, estacionou a moto no interior e saiu sem dizer para onde ia. Nunca mais foi visto.

Mulher e filha esperaram pelo regresso, mas adormecera­m sem notícias. No dia seguinte avisaram o irmão de João. “Fui com a minha cunhada dar conta do desapareci­mento à GNR”, disse ao CM Luís Vicente.

As escassas pistas sobre o paradeiro do homem levam a GNR a fazer buscas na zona dos Cucos, também em Torres Vedras, onde o empresário gostava de correr. Dois dias a percorrer o terreno, com cães pisteiros, terminam sem sucesso. João Vicente foi tendo negócios paralelos à gráfica. Chegou a ter um stand de automóveis e recentemen­te entrou numa sociedade de construção de casas com outro empresário da cidade. O último investimen­to foi em 19 moradias, num total de um milhão e 700 mil euros. Todas já foram vendidas. É no dinheiro que a PJ pensa estar o motivo para o crime. “Sempre foi muito ambicioso. Podem ter sido os negócios a levar a este desfecho”, admite Pedro Penedo, primo do empresário.

PJ ANALISA SE DINHEIRO E NEGÓCIOS ESTARÃO NA ORIGEM DO MISTÉRIO

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2Pedro Penedo, primo, teme que negócios possam ter levado a desfecho fatal 3João Vicente, de 51 anos, desaparece­u

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