Correio da Manha

FORÇA AÉREA E SÉRGIO OLIVEIRA RESOLVEM PROBLEMAS

- SÉRGIO PEREIRA CARDOSO JORNALISTA

POR BAIXO Sem o hino da Champions, FC Porto voltou a começar muito mal a partida. Último classifica­do Portimonen­se marcou aos 14’. Uribe foi constituíd­o arguido pelo golo e saiu aos 32’ POR CIMA Mbemba, antes do intervalo, e Taremi, após o intervalo, deram a volta nas alturas a centros de um inspirado e transpirad­o Sérgio Oliveira - fez 11 km e assinou o 3-1

Aviver na Liga uma espécie de stress pós-traumático, o FC Porto voltou a assustar-se, mas deu a volta por cima, regressand­o às vitórias com dois golos de cabeça de Mbemba e de Mehdi Taremi, ambos a cruzamento­s de um fantástico Sérgio Oliveira, que ainda assinou o 3-1 final.

É quase um problema digno de divã. Sem a música da Champions como inspiração, os dragões entram sonolentos nos jogos, o que torna a missão mais simples a equipas como o Portimonen­se, confortáve­is num muro desenhado em 5x4x1.

É que não mexer na equipa que ganhou ao Marselha esteve longe de significar sucesso. Uribe tem uma perda displicent­e de bola e o lance termina no golo algarvio, com Beto a responder de cabeça ao cruzamento de Moufi. Sérgio Conceição, na bancada, mostrava a tal má cara de que falou na antevisão.

Estávamos no minuto 14 e aos 17’ já havia suplentes portistas no aqueciment­o, o que se tem tornado um hábito neste início de temporada. O sacrificad­o foi Uribe, para a entrada de Mehdi Taremi, pouco depois da meia-hora. Sérgio Oliveira já se ia destacando pelas bolas paradas e até esteve perto de marcar aos 39’, num disparo de longe. Seria, no entanto, num canto do ontem capitão do FC Porto que o empate chegaria, com cabeçada certeira de Mbemba, mesmo em cima do intervalo.

Ansiolític­o importante para um FC Porto aos tremelique­s. E a receita seria a mesma logo depois do descanso. O Portimonen­se ficou parado num lançamento dos dragões e, mais uma vez, dos pés de Sérgio Oliveira saiu um cruzamento teleguiado. Mehdi Taremi, eficaz, fez o primeiro golo com a nova camisola. Bela finalizaçã­o do iraniano, que tem, pouco depois, queixas da arbitragem num penálti que fica por assinalar.

Com a reviravolt­a no marcador, poderia pensar-se que estavam reunidas as condições para a tranquilid­ade, mas o cenário foi bem diferente. O Portimonen­se - que entrou em campo como último classifica­do - chegou a empurrar o FC Porto para o último terço. Se é verdade que Taremi (71’) e Sérgio (78’, na melhor jogada do encontro) tiveram claras oportunida­des, Dener (82’) ameaçou estragar a noite portista. Só que Oliveira estava em todo o lado e, depois de duas assistênci­a, fez o 3-1, fechou o jogo e levou as chaves para casa. De longe, o melhor no regresso azul-e-branco às vitórias na Liga.

AVANÇADO IRANIANO SALTOU DO BANCO PARA SE ESTREAR NOS GOLOS

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Jogo aéreo de Taremi foi fundamenta­l na vi t óri a. I r ani ano estreou-se a marcar pelos dragões

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