RESTRIÇÕES PARA O PERÍODO DE NATAL DEVIDO À PANDEMIA DEVEM SER DIVULGADAS AINDA ESTA SEMANA.
ALERTA Direção-Geral da Saúde diz que seria “uma irresponsabilidade” dar o Menino a beijar INCERTEZA Igreja ainda não sabe se neste Natal poderão ser celebradas as noturnas Missas do Galo
As restrições para o período de Natal, devido à pandemia, devem ser divulgadas pelo Governo ainda esta semana, não se sabendo, portanto, se a Igreja poderá ou não agendar a celebração das Missas do Galo, na noite de 24 para 25. Mas uma coisa é certa: este ano não haverá o tradicional ‘Beijar do Menino’.
Fonte da Direção-Geral da Saúde disse ao Correio da Manhã que, “no contexto atual, seria uma tremenda irresponsabilidade pôr os fiéis a beijar uma imagem, uns atrás dos outros, mesmo que o celebrante limpasse a superfície com álcool-gel”.
O presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública (AMSP), Ricardo Mexia, entende que se trata de “uma questão de bom senso” a não realização dessa tradição católica.
“Eu penso que a Igreja, que tem sido muito responsável no cumprimento das medidas sanitárias, vai ter em conta os inegáveis riscos dessa tradição e espero até que, nesse particular e até noutras tradições que possam potenciar contágios, a medida até dure para além da pandemia”, disse Ricardo Mexia.
A decisão de alargar ou não o estado de emergência até às festas de Natal e Ano Novo vai depender, no essencial, da evolução epidemiológica dos próximos dias. Por isso, Ricardo Mexia não adianta qualquer previsão nessa matéria.
“Tivemos um crescimento muito rápido dos contágios em outubro e novembro, mas, nos últimos dias, tem-se verificado uma estabilização e até uma ligeira diminuição. É necessário verificar se essa diminuição é ou não consistente”, explicou o presidente da AMSP.
Assim, mesmo que se celebre, em mais de 1300 igrejas de todo o País, a Missa do Galo, é certo que não haverá, no final da so
CELEBRAÇÃO DA MISSA DO GALO DEPENDE DA EVOLUÇÃO DA PANDEMIA
PANDEMIA PODE TER DITADO O FIM DA TRADIÇÃO DO ‘BEIJAR DO MENINO’
lene Eucaristia o ‘Beijar do Menino’. E até pode acontecer que a pandemia tenha colocado um fim a essa tradição secular.
A Igreja admite, ao que apurámos, substituir o ‘Beijar do Menino’ por uma “vénia ao Menino”, nos mesmos moldes.