CRESCENTE NÚMERO DE INFEÇÕES E DE INTERNAMENTOS OBRIGA UNIDADES A REFORÇAR OS STOCKS DE OXIGÉNIO.
em alto fluxo. Nenhum hospital está preparado para este tipo de débito por utente”, admite ao Correio da Manhã fonte oficial do Hospital Amadora-Sintra. Para aumentar a capacidade de resposta, aquela unidade hospitalar instalou, na semana passada, uma nova rede de oxigénio na Torre Amadora, reforçando, também, o número de garrafas de 5 e 10 litros. Ontem, iniciou a construção de um novo tanque de oxigénio.
A escassos quilómetros, o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, viu-se confrontado com a falta de botijas de oxigénio na semana p a s s a d a ( s ã o u s a d a s e m doentes que estão ainda em observação). Fonte hospitalar garante ao CM que não só os stocks “foram totalmente repostos” como ainda houve reforço.
Este cenário repete-se no Garcia de Orta, em Almada. Já em Cascais, a situação é, segundo a Ordem dos Enfermeiros, bem mais dramática, com rutura de oxigénio e dificuldades no reabastecimento da rede. Algo que o Santa Maria, em Lisboa, não confirma. “Os depósitos de oxigénio têm estado sempre acima dos 70%”, assegurou a unidade.
Entre a primeira e a segunda vaga de Covid-19, o Hospital de São João fez um “trabalho profundo” de preparação para “cenários exigentes”. Até então, não houve qualquer constrangimento. Por sua vez, o Centro Hospitalar Universitário do Algarve confirma um reforço do abastecimento, justificado com “o aumento da capacidade de resposta”. Um surto com 50 casos de SARS-CoV-2 foi detetado no lar dos Cerejais, da Fundação Cónego Manuel J. Ochoa, em Alfândega da Fé, pouco dias depois dos utentes das instituição terem recebido a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Em comunicado, o lar diz terem sido detetados 31 casos entre os 40 utentes e 19 funcionários – cinco colaboradores e dois utentes fizeram testes inconclusivos.
AMADORA-SINTRA ESTÁ A CONSTRUIR UM NOVO TANQUE DE OXIGÉNIO
BEATRIZ ÂNGELO ESGOTOU BOTIJAS DESTINADAS AO SERVIÇO DE OBSERVAÇÃO