Antigos ‘dux’ são chamados a explicar práticas da praxe
u Na próxima semana, o Tribunal de Setúbal começa a ouvir algumas das testemunhas mais importantes. Logo na terça-feira de manhã, são ouvidos três antigos ‘dux’ da Universidade Lusófona, que serão questionados sobre as ligações da instituição às práticas da praxe e aos fins de semana académicos. “Vamos tentar demonstrar o conhecimento que a universidade tem das praxes e a relação da Lusófona com a Comissão Organizadora da Praxe Académica, bem como a relação que a administração da instituição tinha com os seus elementos”, explica o advogado das famílias, Vítor Parente Ribeiro.
Os três antigos ‘dux’ são antecessores diretos de João Gouveia, o único sobrevivente e arguido no processo cível.
Ainda no mês abril, a partir do dia 28, começam a ser ouvidos mais de uma dezena de colegas de curso das vítimas do Meco e estudantes da Lusófona, que foram sujeitos a atividades de praxe, tendo alguns participado em fins de semana académicos como o de 15 de dezembro de 2013. “Todos estes alunos arrolados foram praxados e conhecem bem o meio, o que lhes é exigido. Muitos eram colegas de curso das vítimas”, adianta o advogado. A 5 de maio são ouvidos elementos da Polícia Marítima que estiveram no local. Seis dias depois, no dia 11, é a vez do perito responsável pelas autópsias das vítimas. Ao todo, estão arroladas no processo cível do Meco 84 testemunhas.
ADVOGADO DAS FAMÍLIAS QUER PROVAR LIGAÇÃO DA UNIVERSIDADE