Correio da Manha

Segurança e confiança

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Miguel Guimarães

Há exatamente um ano a pandemia estava em ascensão em todo o mundo. Ansiávamos por um tratamento ou por uma vacina eficaz, mas sem saber ainda se tal seria possível e com que prazo. A experiênci­a remetia-nos a concretiza­ção dessa esperança depositada na medicina e na ciência para alguns anos – demasiado longos para quem tinha vidas confinadas. Felizmente a união mundial congregou investimen­to, financeiro e de tempo, e as ansiadas vacinas chegaram. É bom revisitarm­os os processos em momentos difíceis, sobretudo quando as notícias internacio­nais focam os po

NÃO NOS DEIXEMOS ENGANAR PELA ILUSÃO DE QUE JÁ

PASSOU O PIOR

tenciais efeitos adversos das vacinas, sem o devido enquadrame­nto. É nas bases que podemos reencontra­r os motivos pelos quais podemos e devemos confiar que as vacinas são seguras, que sempre salvaram vidas e que o estão a fazer de novo. Basta, aliás, olhar para a redução do número de novos surtos nos lares. Com o desconfina­mento a avançar, a vida retoma alguma normalidad­e. Os hospitais, felizmente, têm cada vez menos doentes com Covid-19. Mas não nos deixemos enganar pela ilusão de que já passou o pior. Não voltar atrás neste caminho depende de todos e passa por manter as medidas de proteção já conhecidas e por aderir ao plano de vacinação.

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