Rui Costa empurrado para a presidência
Rui Costa está a ser pressionado por vários membros dos órgãos sociais do Benfica para assumir em definitivo a presidência do Benfica caso Luís Filipe Vieira opte ou seja forçado a deixar o cargo, apurou o Correio da Manhã.
Os estatutos do Benfica são omissos no que toca à perda de mandato de algum dirigente devido a investigações judiciais. Contudo, o ponto 1 do artigo 43º prevê que “o mandato cessa antecipadamente” devido a, entre outros motivos, “impossibilidade física”. Ora, se Luís Filipe Vieira ficar sujeito a prisão preventiva ou domiciliária, ou se for proibido de entrar nas instalações do clube, juristas ouvidos pelo CM consideram que a destituição do presidente será imediata. O mesmo poderá suceder por “situação de incompatibilidade” se for proibido de contactar com outros elementos dos órgãos sociais do clube ou administradores da SAD.
O mandato d e L u í s F i l i p e Vieira pode, ainda, ser revogado “nos termos previstos na lei”, o que no caso concreto seria por ordem do juiz de instrução criminal. Outra possibilidade é a convocação de uma assembleia-geral extraordinária,
VIEIRA PODE PERDER
O SEU MANDATO DEVIDO A “IMPOSSIBILIDADE FÍSICA”
mediante 10 mil assinaturas, para destituir o presidente.
Contudo, os estatutos do Benfica não obrigam à convocação de eleições antecipadas caso o
presidente deixe o cargo. Este órgão só cai quando deixa de ter a “maioria dos seus membros eleitos, efetivos e suplentes”. É, por isso, que Rui Costa está a ser empurrado para a presidência.
A alínea a) do ponto 3 do artigo 61º dos estatutos prevê que o presidente “deve designar o vice-presidente que o substitua nas suas ausências e impedimentos”. Rui Costa foi o escolhido, como se viu na campanha eleitoral. Mas Rui Costa, sabe o CM, está renitente em assumir os destinos do clube sem ir a vo