Nas bocas do mundo por razões para lá do futebol
DIRIGENTES Casos de Justiça envolvem nomes dos três grandes
O futebol tem sido rico em polémicas nas últimas décadas e a relação entre figuras de topo e os tribunais é, por vezes, estreita. Na memória estão casos que envolvem um iate, ‘fruta’ ou fugas para Angola.
Vale e Azevedo, antigo presidente do Benfica, foi detido em 2001. Estava em causa a transferência do guarda-redes russo Ovchinnikov, em que o antigo advogado se apropriou de 650 mil euros, usados para a compra do iate ‘Lucky Me’. Em 2002 foi condenado a quatro anos e meio de prisão, em 2006 apanhou mais sete anos. Voltou a ser condenado noutros processos e fugiu para Londres.
Um dos grandes casos que abalaram o futebol aconteceu em 2004, com o processo Apito Dourado. A PJ apanhou um telefonema entre Pinto da Costa, presidente do FC Porto, e o empresário António Araújo, em que este falava em ‘fruta’ - alegado código para prostitutas - que seria dada ao árbitro Jacinto Paixão. Pinto da Costa soube pela PJ de que seria detido e - conta Carolina, a ex-namorada - fugiu para Vigo, Espanha. Acabou por ser absolvido da acusação de corrupção.
Jorge Gonçalves, o ‘Bigodes’, chegou à presidência do Sporting, em 1988, como uma “lufada de ar fresco”. Apostou na campanha ‘Unhas do leão’, os reforços que dizia ir trazer. Rijkaard chegou a surgir em Alvalade ao seu lado. A sua direção acabou por ser dissolvida em 1989. Pouco depois foi detido por dívidas, mas não foi a julgamento; fugiu para Angola, de onde era natural.
VALE E AZEVEDO DEITOU MÃO A 650 MIL EUROS E COMPROU UM IATE